Sinopsis
A sinagoga judaica, já no século I d.C., carregava, em seu seio histórico, confusão, incerteza, desordem, sinistrada pela sua diáspora e, por isso, sua liturgia reduzia-se à ideia do Templo em Jerusalém, onde se queimavam animais (cordeiros, pombas etc.) como oferenda aos exus e barás orixás, povo sedento de sangue e que habita a órbita da noite escura do paralelo mundo do tempo que impede de entender um ellen specie heternitat.
Assim, este livro, escrito em prosa, verso e cântico, objetiva, através do “sacrossanctum concilium” (liturgia sagrada e santa do hesmirraismo 41), mostrar caminhos a serem percorridos para eliminar aquela complexidade mundana. Para isso, seriam criadas as igrejas chamadas hesmirras, que têm origem em mirra, um dos presentes que os reis magos levaram a Jesus quando de seu nascimento na Palestina e teriam por foco a criação de uma liturgia que tivesse como ponto de chegada um ser celeste, Jesus Cristo. A mesma liturgia persuadiria o povo a uma mudança nas práticas da igreja de revelação e redenção, preparando o caminho para um pensamento iluminista, através da fé, do amor e da razão.
O autor, Adroaldo dos Santos Abadi, é brasileiro, solteiro e pai de no...
