Jorge Borges

O documento "17-Inteligencia-Artificial.pdf" explora a integração da inteligência artificial (IA) no ambiente educacional, especificamente no ensino secundário e superior. Aborda as preocupações e desafios que as tecnologias generativas, como o ChatGPT, apresentam, incluindo a indetetabilidade do plágio e a falsificação de evidências de aprendizagem. O texto também fornece uma definição clara de IA e termos relacionados, discute mal-entendidos comuns sobre esta tecnologia – como a sua suposta inteligência ou neutralidade – e propõe estratégias práticas para docentes e estudantes abordarem o uso da IA de forma responsável e crítica em sala de aula, como a revisão de avaliações e a promoção do pensamento crítico.

O artigo "Le prompt est-il le nouveau stylo ? Qu’est-ce qu’écrire au temps de l’IA ?" de Jean-Luc Raymond explora como a inteligência artificial generativa está a revolucionar a natureza da escrita e do pensamento. Raymond argumenta que a interação com a IA transforma o autor num "orquestrador", focando-se na conceção e direção das ideias, em vez de na redação palavra a palavra. O texto detalha as implicações cognitivas desta mudança, incluindo alterações na memória e no processo de pensamento, baseando-se em pesquisas como as do MIT. Salienta ainda a importância crescente da formulação de "prompts" eficazes e a forma como a cocriação homem-máquina leva a uma inteligência aumentada, redefinindo o que significa ser autor na era digital.

Neste podcast analisa-se a crise estrutural do jornalismo digital em Portugal, comparando-a com o contexto europeu. As fontes descrevem um "colapso silencioso" marcado pela perda de metade das publicações e de centenas de jornalistas nas últimas duas décadas, além de uma queda acentuada na confiança pública e uma dependência excessiva das plataformas digitais para distribuição de notícias e receitas publicitárias. Destaca-se a fragilidade económica do setor, a ameaça da inteligência artificial, e a formação de "desertos de notícias" em diversas comunidades portuguesas. Embora existam sinais de esperança em novos modelos, as fontes concluem que Portugal enfrenta uma situação mais grave que a maioria dos países europeus devido ao apoio estatal mínimo e a uma maior severidade da quebra de vendas, exigindo ação urgente para evitar o colapso irreversível.

O podcast "IA na Educação: Cultivando o Pensamento Crítico no Século XXI" explora a integração da inteligência artificial (IA) na educação como uma ferramenta para fomentar o pensamento crítico nos alunos. O autor defende que a IA pode ser um catalisador para o desenvolvimento de competências críticas, como a avaliação de fontes, a análise de múltiplas perspetivas e a deteção de falácias lógicas, em vez de ser uma ameaça. O artigo apresenta estratégias práticas para usar a IA em sala de aula em diversas disciplinas e discute o papel do professor como facilitador neste novo paradigma. Por fim, aborda os desafios éticos, como a dependência excessiva e os preconceitos da IA, e reflete sobre o futuro do pensamento crítico num mundo impulsionado pela tecnologia.

O podcast "Formação ao Longo da Vida: Uma Viagem Diacrónica" explora a evolução da aprendizagem contínua, desde o seu surgimento como "educação permanente" no pós-Segunda Guerra Mundial até aos dias de hoje. A fonte detalha a importância crescente desta abordagem educacional face às rápidas transformações tecnológicas e do mercado de trabalho, destacando marcos como o Relatório Delors e a Estratégia de Lisboa. Aborda também as diversas modalidades de formação, incluindo as tradicionais, digitais e flexíveis, com foco em inovações como a Inteligência Artificial, Realidade Virtual e microcredenciais. Por fim, examina os desafios, oportunidades e tendências futuras da educação ao longo da vida, sublinhando a exclusão digital e a necessidade de integração sistémica para uma sociedade mais justa e inclusiva.

O documento de Franco Videla explora a necessidade fundamental do desenvolvimento do pensamento crítico na era da Inteligência Artificial (IA) na educação. Argumenta que, embora a IA ofereça novas oportunidades de aprendizagem, sem o pensamento crítico, existe o risco de uma dependência acrítica da tecnologia e da atrofia das capacidades cognitivas humanas. O texto salienta o pensamento crítico como uma competência transversal crucial para os alunos se tornarem sujeitos ativos do conhecimento, capazes de tomar decisões informadas e de distinguir informação de desinformação em ambientes ricos em dados. Além disso, discute a sinergia entre o pensamento crítico e metodologias como o pensamento computacional, o Design Thinking e a aprendizagem baseada em projetos, posicionando-o como essencial para a preparação para o futuro do trabalho e para uma cidadania digital responsável.

As fontes focam-se na Teoria da Carga Cognitiva de John Sweller, realçando a sua influência na psicologia da educação e a alteração da compreensão da aprendizagem. Exploram a relação intrínseca entre memória e aprendizagem, defendendo que a memória de longo prazo é crucial para o raciocínio inteligente, e distinguem o conhecimento biologicamente primário do secundário, salientando a necessidade de instrução explícita para este último. Além disso, as fontes abordam os princípios práticos da teoria da carga cognitiva, como o efeito do exemplo trabalhado e da redundância, e sublinham a importância de gerir a carga cognitiva para otimizar a aquisição de novos conhecimentos. Por fim, salientam o desafio de determinar o momento ideal para a transição da instrução guiada para a resolução autónoma de problemas, um ponto-chave para a investigação futura.

O texto fornecido é um guia básico para professores sobre inteligência artificial (IA) na educação, escrito por Diego F. Craig em 2023. Abrange definições fundamentais de IA, machine learning, big data e redes neuronais, bem como benefícios, problemáticas, desafios e polémicas relacionadas com a aplicação da IA, especialmente o ChatGPT, no ensino. O autor explora questões éticas, vieses da IA, e o impacto na autoria e deteção de trabalhos académicos, oferecendo um catálogo de 101 aplicações de IA e apresentando cenários de diálogo com uma IA sobre tópicos educativos e tecnológicos. O guia também inclui uma bibliografia e recursos multimédia, e discute o futuro da IA na educação, sublinhando a importância da pedagogia em conjunto com a tecnologia.keepGuardar na notacopy_alldocsAdicionar notaaudio_magic_eraserResumo de áudioflowchartMapa mental

Este documento é um guia para professores universitários focado em inteligência artificial (IA) e desinformação, com o objetivo de equipar educadores com ferramentas e estratégias para abordar estes tópicos em sala de aula. Apresenta uma introdução à IA, cobrindo sua definição, história e conceitos-chave, e explora o impacto da IA na desinformação, detalhando como ela é usada para gerar notícias falsas, imagens manipuladas e deepfakes. O guia oferece uma vasta gama de ferramentas para criação e verificação de conteúdo de texto, imagem, vídeo e áudio gerado por IA, e inclui casos de estudo de desinformação real impulsionada pela IA. Além disso, propõe atividades práticas para os alunos, visando desenvolver pensamento crítico e habilidades de verificação de factos, salientando a importância da alfabetização digital e do uso ético da tecnologia.

O documento "Entendendo o Aluno do Século XXI – e como ensinar a essa nova geração" é um e-book de junho de 2015 que explora as características dos estudantes da Geração Y, imersos em tecnologia desde o nascimento, e como isso impacta sua aprendizagem. A publicação aborda a relação contraditória dos jovens com a internet, que é tanto uma ferramenta de estudo quanto uma fonte de distração, e discute a necessidade urgente de modernizar a educação para alinhar-se a essa nova realidade. O texto também destaca o papel transformado do professor, que passa de transmissor de conhecimento a curador e orientador de informações, e apresenta o Geekie Lab como um exemplo bem-sucedido de plataforma tecnológica que otimiza a aprendizagem personalizada e alcança alunos em regiões remotas.

O "Balanço Anual da Educação 2025" é um relatório elaborado pelo EDULOG, o think tank para a Educação da Fundação Belmiro de Azevedo, com o objetivo de analisar o estado da educação em Portugal. A publicação, que pretende ser um estudo anual, avalia sucessos e desafios em todas as fases educativas, desde a creche ao ensino superior, incluindo o impacto no mercado de trabalho e na inovação. Abrange cinco eixos de análise principais, como a relação entre recursos e desempenho, a acessibilidade e inclusão educativa, a diversificação dos percursos formativos, a valorização da educação no emprego, e o papel do ensino superior no sistema científico, procurando informar o debate sobre políticas públicas.

O Programa para Avaliação Internacional de Alunos (PISA) da OCDE irá introduzir uma nova avaliação em 2029 focada na literacia em Inteligência Artificial (IA) e media, sublinhando a necessidade de pensamento crítico na era digital. Esta mudança visa equipar os alunos para identificar preconceitos, compreender algoritmos e reconhecer manipulação em conteúdos digitais, preparando-os para um mundo onde a desinformação é prevalente. As escolas são incentivadas a integrar estes conceitos transversalmente no currículo, focando-se em questões essenciais e exemplos práticos para desenvolver a capacidade dos alunos de avaliar a fiabilidade das fontes e participar eticamente no espaço digital. O objetivo é capacitar os jovens para questionar os sistemas que moldam a sua experiência online e a sua visão do mundo, transformando-os de consumidores passivos em cidadãos informados e críticos.

Este podcast foca-se na aplicação de práticas essenciais (PE) em sala de aula para fortalecer as competências de leitura, escrita e comunicação oral dos alunos. O texto apresenta exemplos detalhados de sequências didáticas para diferentes disciplinas e níveis de ensino, como Língua Portuguesa e Comunicação, Ciências Naturais, Matemática e História, Geografia e Ciências Sociais. Para cada disciplina e ciclo, são fornecidas orientações passo a passo para a seleção de objetivos de aprendizagem, desenho de sequências de ensino, identificação de habilidades linguísticas e a integração de PE específicas que otimizem o processo de aprendizagem dos estudantes. O propósito geral é guiar os professores na implementação eficaz destas práticas, adaptando-as às necessidades dos seus alunos e aos conteúdos curriculares.

O artigo "Como avaliar os alunos em tempos de ChatGPT" aborda a crescente integração da inteligência artificial (IA) na educação, destacando a proliferação de ferramentas generativas como o ChatGPT. Os autores explicam que, embora a IA já fosse usada na educação, a sua facilidade de uso e capacidade de criar novas informações levantam desafios significativos para a avaliação tradicional, uma vez que a detecção de conteúdo gerado por IA é complexa. O texto propõe uma revisão do processo avaliativo, sugerindo que se valorize mais o processo de aprendizagem do que o produto final. É também enfatizada a importância de promover a colaboração, o pensamento crítico e a interação, e de empregar estratégias de avaliação criativas que vão além dos exames convencionais para melhor integrar a IA como aliada no ensino.

O "Cadernos do Contemporâneo" v. 1, n. 1 (junho de 2025) da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) apresenta uma compilação de artigos e uma entrevista que exploram a influência da Inteligência Artificial (IA) e das tecnologias digitais na sociedade. A publicação foca nos desafios éticos, sociais e psicológicos decorrentes da hiperconectividade e do avanço da IA generativa, como a solidão, os vícios digitais e os preconceitos algorítmicos. O volume inclui uma entrevista exclusiva com o filósofo Pierre Lévy, que discute a inteligência coletiva, o futuro da educação e a relação entre o mundo virtual e o real. Complementarmente, o artigo de Kleber Bez Birolo Candiotto examina os impactos da IA generativa nas relações humanas e na saúde mental. A PUCPR também detalha suas diretrizes e iniciativas, como o Centro de Estudos Filosóficos da IA e o Observatório de IA na Educação Superior, para orientar o uso responsável dessas tecnologias no ensino e na pesquisa, alinhando-se com a visão do Papa

As fontes fornecem uma visão abrangente do Império Português, descrevendo-o como o primeiro e mais duradouro império verdadeiramente global, que existiu de 1415 a 1999. Explorando as nove principais ex-colónias, os textos detalham as suas contribuições económicas, culturais e estratégicas para a riqueza e influência de Portugal. Apresentam a cronologia das independências, desde o Brasil em 1822 até à descolonização africana nos anos 70 e Macau em 1999. Por fim, salientam o legado contemporâneo do império, manifestado na língua portuguesa e na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Este excerto da transcrição de um vídeo do YouTube do canal "Espacio Fundación Telefónica Madrid" aborda o impacto e a integração da inteligência artificial (IA) na educação na América Latina. Trata-se do início de um ciclo de jornadas regionais organizado pela OEI e pela AECID, focadas na era digital e nos seus desafios educativos. O texto apresenta as oportunidades e os desafios que a IA oferece, destacando a necessidade de formação de competências digitais para alunos e professores, a criação de um quadro regulatório ético e equitativo, e a importância da colaboração entre setores público e privado para garantir que a tecnologia beneficie a todos, especialmente nas áreas mais vulneráveis da região. Aborda ainda o papel de instituições como a Fundação Profuturo e a Ceibal na promoção da equidade e na adaptação da IA ao contexto cultural e pedagógico da América Latina.

O documento da OCDE, "Preparar professores para a educação digital: Aprendizagem profissional contínua em competências e pedagogias digitais", aborda a necessidade crescente de os professores desenvolverem competências digitais para otimizar os resultados de aprendizagem dos alunos e protegê-los dos riscos online. Baseando-se em dados de 2022, o relatório realça as lacunas persistentes nas capacidades digitais dos professores e propõe a aprendizagem profissional contínua (APC) como uma solução crucial. O texto explora as melhores práticas para a APC eficaz, incentivando formatos colaborativos e a utilização de recursos digitais, ao mesmo tempo que discute os desafios e incentivos na participação dos professores. Finalmente, a publicação examina os mecanismos de garantia de qualidade, incluindo enquadramentos de competências e acreditação de programas, para assegurar que os professores estão aptos para um ambiente educativo cada vez mais digital.

O podcast "O ensino superior chinês no contexto da globalização" analisa as profundas transformações ocorridas no ensino superior da China desde o período pós-Revolução Cultural, sob a liderança de Deng Xiaoping. Aborda a forte presença do Estado na gestão e financiamento das universidades, que, embora recebam maior autonomia administrativa, continuam sob rígido controlo ideológico, limitando a liberdade académica. O texto também explora a expansão do sistema educativo, impulsionada tanto pela demanda social quanto pela necessidade de profissionais qualificados, e o crescimento do setor privado, que, apesar de acessível a uma faixa mais ampla da população, perpetua desigualdades de acesso e qualidade. Finalmente, detalha os esforços governamentais para criar universidades de elite mundial através de projetos estratégicos, visando a internacionalização e o aumento do prestígio académico da China no cenário global.

O podcast discute a propriedade intelectual (PI) no contexto educacional, abordando como a sua digitalização amplificou tanto oportunidades quanto desafios. Explora os diferentes tipos de PI, como direitos autorais, patentes e marcas, e a sua aplicação em vários níveis de ensino, desde a educação infantil até a pós-graduação. O documento também analisa os marcos regulatórios e os modelos de licenciamento, incluindo Creative Commons, enfatizando a importância das universidades portuguesas na geração de PI. Finalmente, apresenta desafios e oportunidades emergentes, sublinhando a necessidade de equilibrar a proteção dos criadores com a democratização do conhecimento.