Convidado

Informações:

Sinopsis

De segunda a sexta-feira, sob forma de entrevista, analisamos um dos temas em destaque na actualidade.

Episodios

  • Autárquicas: "Resultados representam uma viragem na vida política turca"

    01/04/2024 Duración: 14min

    O Presidente turco reconheceu a histórica vitória da oposição nas eleições autárquicas. Segundo Recep Tayyip Erdogan os resultados representam um “ponto de viragem, mas não um fim”, para o seu campo, no poder desde 2002. O Partido Popular Republicano, CHP, social-democrata, mantém as grandes cidades, nomeadamente da capital, Ancara, e da megalópole Istambul, onde Ekrem Imamoglu garantiu um segundo mandato “inesperado”. Os resultados representam "uma viragem na vida política turca", defende Dejanirah Couto historiadora, especialista do Médio Oriente e professora na Escola de Altos Estudos de Paris. RFI: Este é um golpe inesperado para Recep Tayyip Erdogan? Dejanirah Couto: Sim, até certo ponto é porque, embora ele já tenha indicado que não se iria apresentar para um último mandato, aparentemente, o que apesar de tudo é uma espécie de coquetterie porque ele ainda tem a possibilidade de modificar a Constituição e de se apresentar num próximo mandato. Em termos gerais é uma é uma surpresa porque se não pensava qu

  • Resistir com letras de chumbo e muita luta na clandestinidade

    31/03/2024 Duración: 20min

    O que foi crescer na clandestinidade durante a ditadura em Portugal? Gonçalo Ramos Rodrigues mergulhou nessa luta ainda criança e, aos 14 anos era, com a irmã, o principal “compositor” das páginas que saíam da tipografia clandestina dos pais. Aos 24 anos, foi obrigado a exilar-se em Paris, onde angariava fundos para ajudar as famílias dos presos políticos em Portugal, mas continuava a sentir a vigilância da PIDE. Gonçalo continua em França, tem 82 anos e contou-nos a sua história. Nos 50 anos do 25 de Abril, a RFI falou com vários resistentes ao Estado Novo. Neste programa, ouvimos Gonçalo Ramos Rodrigues.O que foi viver na clandestinidade durante a ditadura em Portugal? Como se lutava pelo sonho da liberdade perante um regime repressivo em que “até as paredes tinham ouvidos”? Gonçalo Ramos Rodrigues foi resistente antifascista ainda antes de saber que já o era. Também foi e é militante do Partido Comunista Português. Os pais eram do PCP desde os anos 40 e desde criança Gonçalo interiorizou comportamentos par

  • Os "invisíveis" de Paris que lutaram contra a guerra colonial e a ditadura

    30/03/2024 Duración: 27min

    Paris foi um abrigo para muitos exilados portugueses e inscreveu-se no mapa das lutas políticas contra a ditadura e a guerra colonial. Comités de apoio a desertores, jornais, concertos de música de intervenção, teatro, angariação de fundos para as famílias de presos políticos e para os trabalhadores em luta em Portugal foram algumas das formas encontradas na emigração para resistir à ditadura portuguesa. Nos 50 anos do 25 de Abril, a RFI falou com vários resistentes ao Estado Novo. Neste programa, ouvimos, em Paris, Vasco Martins e Artur Monteiro de Oliveira.Entre 1961 e 1974, houve cerca de 9.000 desertores e 20.000 refractários, aos quais se juntaram 200.000 homens que nunca compareceram quando chamados pelos regimentos. Os dados são do historiador Miguel Cardina, baseado nos arquivos do exército português e retomados na obra “Refuser la Guerre Coloniale” (2019). A maioria exilou-se em França, outros instalaram-se no Luxemburgo, na Suécia, nos Países Baixos, na Dinamarca, na Alemanha, na Bélgica e no Reino

  • Guiné-Bissau: Filme "Ressonância em Espiral” apresentado em Paris

    29/03/2024 Duración: 18min

    “Ressonância em Espiral” foi rodado na aldeia de Malafo na Guiné-Bissau, o filme é da autoria de Filipa César e Marinho de Pina. A longa metragem foi apresentada esta quinta-feira, 28 de Março, em Paris, no festival Cinéma do Réel, um certame dedicado ao documentário. RFI: “Ressonância em Espiral” acompanha momentos da vida diária da população da aldeia de Malafo, na Guiné Bissau, onde se está a construir um projecto colectivo. A mediateca 'Abotcha', em balanta significa 'no chão', arquiva documentos históricos que se vêem e ouvem ao longo do documentário. De onde surgiu a ideia de acompanhar a construção deste projecto?Marinho de Pina: O filme é menos sobre a construção, mas sobre as construtoras e sobre as mulheres porque vamos dizer que a terra é uma mulher. O feminino é o centro do filme, o nascimento, o útero de onde vem tudo. As ideias nascem de algum sítio ou o projecto-sonho nasce de algum sítio. Ali está centrado também essa ideia do tempo e da circularidade, a espiraldade. Tentámos explorar essa ide

página 2 de 2