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Sinopsis

De segunda a sexta-feira, sob forma de entrevista, analisamos um dos temas em destaque na actualidade.

Episodios

  • Vasco Lourenço, capitão de Abril, recorda “o interior da Revolução”

    24/04/2024 Duración: 23min

    Vasco Lourenço é um dos mais conhecidos "capitães de Abril" que conspirou para o golpe que acabou com 48 anos de ditadura em Portugal. Nos 50 anos da Revolução dos Cravos, o presidente da Associação 25 de Abril recorda as origens da conspiração, o dia do golpe e a importância que este teve para Portugal e para os territórios que lutavam pela independência. “Um acto único na história universal”, resume. Nos 50 anos do 25 de Abril, a RFI falou com vários resistentes ao Estado Novo. Neste programa, ouvimos Vasco Lourenço, presidente da Associação 25 de Abril.A liberdade que tantos esperavam chegou numa madrugada de Abril. “O dia inicial inteiro e limpo”, que emergia “da noite e do silêncio”, como escreveu a poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen. Após 13 anos de guerra colonial, o Movimento das Forças Armadas, composto essencialmente por oficiais de média patente, impôs a queda do regime por um golpe militar. Entre os capitães de Abril está Vasco Lourenço, um dos “homens sem sono” que conspirou para o golpe qu

  • As lutas estudantis contra a ditadura

    23/04/2024 Duración: 23min

    Em vários momentos, os estudantes enfrentaram o Estado Novo e as suas forças repressivas. Reclamaram liberdade de expressão e de associação, criticaram o autoritarismo do regime e pediram o fim da guerra colonial. Neste programa, ouvimos algumas pessoas que participaram nas crises académicas de 1962, de 1965 e no movimento contestatário dos liceus no início da década de 70. A luta estudantil é outro dos capítulos da resistência ao regime ditatorial português. Foi na década de 1960 que conheceu maior intensidade, radicalização e repressão.O Estado Novo teve, em 1962, um ano negro de agitação universitária e a crise académica constituiu o baptismo político de muitos jovens. O Governo de Salazar tinha proibido as comemorações tradicionais do Dia do Estudante a 24 de Março e, nesse dia, a polícia de choque invadiu a Cidade Universitária de Lisboa, carregando sobre centenas de jovens. Em reacção, os estudantes declaram luto académico, na prática, greve geral às aulas.Presente nas lutas estudantis de 1962, esteve I

  • Isabel do Carmo, uma mulher de armas contra a ditadura

    23/04/2024 Duración: 23min

    Isabel do Carmo foi co-fundadora das Brigadas Revolucionárias, uma das organizações de resistência armada à ditadura portuguesa. Nos 50 anos do 25 de Abril, ela contou-nos algumas das acções mais emblemáticas das Brigadas Revolucionárias, desde o ataque às instalações da NATO, na Fonte da Telha, à destruição de chaimites destinados à guerra colonial e à largada de porcos vestidos de almirante nas ruas de Lisboa. Nos 50 anos do 25 de Abril, a RFI falou com vários resistentes ao Estado Novo. Neste programa, ouvimos Isabel do Carmo, uma das fundadoras das Brigadas Revolucionárias.“Nós resolvemos que não fazíamos papéis. Fazíamos, antes de tudo, acções. E foi assim que começaram as acções. Houve acções das Brigadas Revolucionárias quase até ao 25 de Abril. E, de facto, é a primeira organização que aparece com uma mulher na direcção”, começa por nos contar Isabel do Carmo, fundadora das Brigadas Revolucionárias.A activista e resistente nasceu em 1940 no Barreiro, uma zona operária onde palpitava, silenciosamente,

  • Casal “revolucionário” da ARA lembra história do braço armado do PCP

    23/04/2024 Duración: 16min

    Raimundo Narciso, um dos fundadores da ARA, o braço armado do PCP que esteve em actividade entre 1970 e 1973, e Maria Machado, a esposa que ajudava a preparar os engenhos explosivos na cozinha, contaram à RFI algumas das histórias desta organização de resistência armada à ditadura. Cinquenta anos depois do derrube da ditadura em Portugal, o casal “revolucionário” recorda, ainda, como era viver na clandestinidade e na luta permanente. Nos 50 anos do 25 de Abril, a RFI falou com vários resistentes ao Estado Novo. Neste programa, ouvimos Raimundo Narciso, fundador da Acção Revolucionaria Armada (ARA), e Maria Machado, que já era combatente antifascista antes de se juntar ao futuro marido.Raimundo Narciso e Maria Machado, conheceram-se em Moscovo, nos anos 60, e escreveram juntos uma história de resistência armada à ditadura portuguesa. Hoje, aos 85 e 74 anos, contam-nos alguns desses episódios.Maria Machado trabalhou, desde jovem, na tipografia clandestina dos pais, depois integrou a Acção Revolucionária Armada,

  • Ataque de Israel contra o Irão "era expectável"

    19/04/2024 Duración: 07min

    As autoridades iranianas indicaram nesta sexta-feira, 19 de Abril, que os sistemas de defesa do país "dispararam contra objectos suspeitos" na província central de Isfahan, que abriga centros de produção de mísseis e instalações nucleares. O Irão negou que tenha havido um ataque com mísseis contra o país, mas fontes israelitas confirmaram ao New York Times que Israel esteve envolvido no ataque com mísseis contra o Irão. O analista político Germano Almeida, considera que o ataque era expectável. RFI: Este ataque a uma zona militar era expectável, uma vez que o grande receio de Israel é que o Irão tenha ou consiga ter uma bomba nuclear?Germano Almeida, analista político:  Sim, era expectável e estava dentro dos cenários previstos. Eu recordo que o que aconteceu, a 14 de Abril, foi inédito. O Irão nunca tinha, na sua história, atacado Israel directamente. Claro que já tinha atacado Israel pelas interpostas “marionetas”, como o Hezbollah, os Houthis e o Hamas. Milícias pró-iranianas que existem porque o Irão as f

  • Paris impaciente por acolher os Jogos Olímpicos

    18/04/2024 Duración: 07min

    Paris assinalou, simbolicamente, nesta quarta-feira, 17 de Abril,  os 100 dias antes do início dos Jogos Olímpicos de verão.Os parisienses dividem-se entre ansiedade, em relação a um dos maiores acontecimentos planetários, e receios quanto às ameaças sobre a segurança, em plenas crises na Ucrânia ou no Médio Oriente, ou quanto à capacidade de resposta da rede de transportes. Motivos mais do que suficientes para fazermos um ponto de situação com Hermano Sanches Ruivo, vereador do décimo quarto bairro de Paris. "Estou muito positivo na espera, porque, primeiro, há dez anos que estamos a trabalhar sobre esse dossier. Depois houve a vitória, as instalações e as primeiras decisões !  A especificidade dos Jogos Olímpicos tem muito a ver, por exemplo, com o facto de já estarem construído 90% das estruturas. Portanto, a pressão sobre as obras, sobre o que era para ser construído de novo e de uma certa forma menor, e todas estão acabadas ou em fase de estar acabadas."Daí a Ministra dos Desportos dizer que de facto, es

  • Corte ilegal e exportação descontrolada são a maior ameaça à Floresta do Miombo

    17/04/2024 Duración: 09min

    No dia em que encerra, em Washington D.C., uma conferência internacional sobre a Floresta do Miombo, promovida por Moçambique, a ONG Justiça Ambiental alerta que o Estado deve começar por proteger as florestas a nível interno. A ONG considera que é urgente impedir o corte ilegal de árvores, controlar as exportações de madeira e travar “a máfia das florestas”. Esta terça-feira, no primeiro de dois dias da Conferência Internacional sobre o Maneio Sustentável e Integrado da Floresta do Miombo, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, alertou para as perdas anuais nesta floresta: "As ameaças decorrentes das mudanças climáticas são inegáveis e com impactos devastadores nas sociedades. Perdemos anualmente enormes porções da Floresta do Miombo, o pulmão verde do planeta." Moçambique perde todos os anos 267 mil hectares de florestas, de acordo com declarações à imprensa, em Julho, do director nacional de Florestas, Cláudio Afonso.A RFI falou com a ambientalista Anabela Lemos, directora da organização da sociedade civi

  • “O Sudão vive num caos humanitário”

    16/04/2024 Duración: 11min

    A comunidade internacional reuniu-se esta segunda-feira, 15 de Abril, em Paris e comprometeu- se a ajudar o Sudão com mais de 2 mil milhões de dólares. Há um ano que os confrontos entre as diferentes facções militares mergulharam o país numa guerra civil violenta, deixando cerca de 25 milhões de sudaneses, cerca de metade da população, a precisarem de ajuda humanitária. Em entrevista à RFI, a professora de Relações Internacionais na Universidade de Coimbra, Daniela Nascimento, considera que o país vive numa situação de caos humanitário.RFI: O Sudão está em guerra há um ano. Qual é o actual estado do país?Daniela Nascimento, professora de Relações Internacionais na Universidade de Coimbra: A situação actual no Sudão é de uma crise humanitária que se agrava a cada dia que passa. São 12 meses de uma guerra particularmente violenta, confrontos que não poupam a população civil e com um custo humano significativo. Estima-se que cerca de 15 mil pessoas já tenham morrido, em resultado dos confrontos entre os dois gru

  • Médio Oriente: "Perigo de escalada é muito grande neste conflito"

    15/04/2024 Duración: 05min

    Depois de dias de tensão, o Irão lançou no sábado, 13 de Abril, 350 drones e mísseis contra Israel – num ataque sem precedentes, que segundo líderes mundiais deixou o Médio Oriente à "beira do precipício". A Professora no ISCTE e investigadora em assuntos do Médio Oriente, Maria João Tomás, afirma que "tudo mudou porque agora está-se à espera de um escalar [de violência] e não sabemos o que vai acontecer, é imprevisível". RFI :O que mudou com este ataque?Maria João Tomás: Mudou tudo. Depois disto nada é igual; nem o Médio Oriente, nem o mundo porque pela primeira vez tivemos o Irão a cumprir a promessa que já andava a prometer há muito tempo. Desde 79 que o Irão promete atacar Israel porque o seu grande inimigo é Israel e a seguir é o Ocidente e os Estados Unidos. É importante perceber por que motivo isto aconteceu: porque quando Xá Reza Pahlavi estava no poder e foi derrubado pela a revolução iraniana em 1979, o Irão foi o primeiro país de maioria muçulmana a reconhecer Israel. Portanto, quando os aiatolas t

  • "O ataque iraniano contra Israel em termos militares é um falhanço grande" - Ivo Sobral

    14/04/2024 Duración: 20min

    O Irão lançou neste sábado à noite um ataque com cerca de 300 drones e mísseis contra Israel, conforme ameaçava fazer há dias, na sequência do ataque atribuído ao Estado Hebreu contra o seu consulado em Damasco que custou a vida de 16 pessoas. Teerão afirma ter atingido o seu objectivo e diz considerar o assunto "encerrado" mas ameaça responder com mais força em caso de contra-ataque. Israel que, por sua vez, diz ter conseguido repelir o ataque, refere encarar a possibilidade de ripostar. A tensão subiu um novo patamar neste domingo na sequência do ataque iraniano que visou alvos militares em Israel mas não causou vítimas. Segundo o exército israelita, 99% dos cerca de 300 engenhos lançados ontem à noite foram abatidos com o apoio dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e da Jordânia. Uma base aérea no sul de Israel foi afectada, o que não a impediu de funcionar, e uma criança de sete anos foi gravemente ferida por estilhaços Nenhum outro dano grave foi relatado.Teerão que pela primeira vez lançou ontem à noite u

  • Tensão no Médio Oriente: O dilema do Irão

    12/04/2024 Duración: 10min

    No Médio Oriente aumenta a tensão com o Irão a afirmar que vai responder ao ataque israelita- que visou o consulado iraniano, em Damasco na Síria, a 1 de Abril- e os Estados Unidos a admitirem participar numa operação conjunta contra Teerão. Em entrevista à RFI, o antigo director do Instituto de Estudos e de Segurança da União Europeia, Álvaro Vasconcelos, reconhece que o Irão está face a um dilema. RFI: O líder Ayatollah Ali Khamenei disse que Israel será punido pelo ataque ao consulado iraniano em Damasco, na Síria. O Irão vai cumprir com a ameaça?Álvaro Vasconcelos, antigo director do Instituto de Estudos e de Segurança da União Europeia: O Irão tem um dilema enorme. Por um lado, não pode deixar de responder a um ataque contra o seu consulado, porque um ataque a uma representação diplomática é um ataque contra o próprio território do país. É um ataque contra todas as regras da diplomacia internacional, daquilo que é consensual em todos os Estados do mundo. O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Gute

  • Reforma da política migratória da UE a caminho de uma adopção definitiva?

    11/04/2024 Duración: 14min

    Uma curta maioria de eurodeputados votou nesta quarta-feira a favor de uma reforma da política europeia em matéria de imigração. A adopção desta reforma que acontece a cerca de dois meses das eleições europeias, deve ainda ser confirmada em reunião do Conselho Europeu no final deste mês, antes de se observar um período de 2 anos para a transposição nos respectivos enquadramentos legais dos 27, para a sua entrada em vigor em 2026. Este novo pacto que foi obtido ao cabo de anos de negociações institui o princípio de uma solidariedade obrigatória entre estados-membros em matéria de gestão de fluxos migratórios. Face à chegada mais importante de candidatos à imigração, os 27 deverão acolher os migrantes que não possam ficar nos países onde chegaram primeiro. No caso de um país recusar acolher migrantes, é-lhe aplicada uma multa de 20 mil euros por migrantes recusados.Contudo, esta nova política introduz também mais restrições às chegadas de migrantes e processos de expulsão mais rápidos, nomeadamente com base na

  • Gaza: “Estamos perante uma verdadeira tragédia humanitária”

    10/04/2024 Duración: 10min

    Quando passam seis meses da guerra entre Israel e o Hamas, a RFI entrevistou o director executivo da Agência da ONU para as infra-estruturas e gestão de projectos, Jorge Moreira da Silva, que visitou há dois meses a Faixa de Gaza. O alto funcionário da ONU descreve uma situação dramática no enclave, alertando que uma operação em Rafah irá representar uma “tragédia de enorme escala”. O senhor visitou recentemente Gaza. Que situação encontrou no terreno? Fui a Gaza há dois meses para, desde logo, perceber as condições que permitam acelerar a entrada e a distribuição de ajuda humanitária no terreno e para me encontrar com a minha equipa. A situação que encontrei, na altura, foi uma situação dramática, trágica que, obviamente, só se agravou nos últimos dois meses.Como está a ser feita a gestão da ajuda humanitária no terreno?O grande problema é que estamos a falar de um contexto de guerra e, em contextos de guerra, é sempre muito difícil desenvolver operações de ajuda humanitária, mas nunca como neste caso. Costu

  • Panama Papers: “A criatividade de quem quer esconder dinheiro não tem limites”

    09/04/2024 Duración: 09min

    Esta segunda-feira, começou o julgamento de 27 pessoas no caso dos Panama Papers, oito anos depois do escândalo que revelou um vasto sistema de criação de offshores através de uma empresa no Panamá, a Mossack Fonseca. Micael Pereira, repórter no jornal português Expresso e membro do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, que trabalhou nos Panama Papers, falou-nos sobre esta investigação e sublinhou que “a criatividade de quem quer esconder dinheiro não tem limites”. RFI: O que são os Panama Papers?Micael Pereira, Jornalista: Os Panama Papers são um projecto de investigação baseado numa fuga de informação com mais de 11 milhões de ficheiros. Essa fuga de informação foi partilhada por um jornal alemão, o Süddeutsche Zeitung, com o ICIJ - que é uma organização sem fins lucrativos, o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação - e que conseguiu reunir algumas centenas de jornalistas de todo o mundo para explorar estes documentos. Ora, estes documentos, esta fuga de informação tem orige

  • Senado francês vai debater discriminação capilar

    08/04/2024 Duración: 08min

    A Assembleia Nacional francesa aprovou, a 28 de Março, uma proposta de lei sobre discriminação capilar, ou seja, ser colocado de lado simplesmente devido ao corte ou textura do cabelo. O texto é defendido e promovido pelo deputado da Guadalupe, Olivier Serva e espera agora o seu debate e votação no Senado. A Assembleia Nacional francesa aprovou, a 28 de Março, uma proposta de lei sobre discriminação capilar, ou seja, ser colocado de lado simplesmente devido ao corte ou textura do cabelo. O texto é defendido e promovido pelo deputado da Guadalupe, Olivier Serva e espera agora o seu debate e votação no Senado.A Assembleia Nacional francesa debateu e aprovou, no final de Março, uma proposta de lei sobre discriminação capilar, ou seja, ser colocado de lado para uma entrevista de emprego ou no processo de arrendamento de casa, simplesmente devido ao corte ou textura do cabelo. O texto é defendido e promovido pelo deputado da Guadalupe, Olivier Serva, do grupo Liot, que pretende o reconhecimento destas discriminaçõ

  • Fundador da LUAR conta tempos de resistência armada à ditadura

    06/04/2024 Duración: 35min

    Armando Ribeiro era chamado “comandante” pelos companheiros e “falsificador” pela PIDE. Foi um dos fundadores da LUAR, Liga de União e de Acção Revolucionária, e, aos 80 anos, conta-nos algumas das acções deste grupo de resistência armada à ditadura portuguesa. Armando Ribeiro viveu seis anos na clandestinidade, escapou à prisão, transportou armas 3.000 quilómetros Europa fora, participou na tentativa frustrada de tomada da Covilhã e no assalto a Consulados de Portugal para obter passaportes. Nos 50 anos do 25 de Abril, a RFI falou com vários resistentes ao Estado Novo. Neste programa, ouvimos Armando Ribeiro, um dos fundadores da Liga de União e de Acção Revolucionária (LUAR).Os que o conheciam de perto chamavam-lhe “comandante”. Os que o queriam prender vociferavam: “Esse falsificador!”. Nesses tempos de clandestinidade e de luta contra a ditadura portuguesa, poucos sabiam o nome deste homem, hoje com 80 anos.O Inácio Afonso, que era um tipo da PIDE, dizia: ‘Esse fulano! Esse falsificador! A gente até vai b

  • Angélica Liddell vai abrir Festival de Avignon

    05/04/2024 Duración: 07min

    Desvendado o programa da 78°edição do Festival de Avignon, que vai decorrer de 29 de Junho a 21 de Julho. Destaque para o regresso da Comédie-Française ao sudeste de França, com Tiago Rodrigues a apresentar a sua primeira criação depois de ter assumido o cargo de director do Festival, “Hécube, pas Hécube”, numa escrita livre entre realidade e ficção a partir da Hécuba de Eurípides. Foi desvendado esta semana o programa da 78°edição do Festival de Avignon, que vai decorrer de 29 de Junho a 21 de Julho, uma semana mais cedo do habitual devido à realização dos Jogos Olímpicos de Paris.Em 2024, a língua convidada  é o espanhol, com Angélica Liddell a ter honras de abertura. Destaque para o regresso da Comédie-Française ao sudeste de França, com Tiago Rodrigues a apresentar a sua primeira criação depois de ter assumido o cargo de director do Festival, “Hécube, pas Hécube”, numa escrita livre entre realidade e ficção a partir da Hécuba de Eurípides.Este ano, o evento conta com um “artista cúmplice”: o bailarino e c

  • Ruanda assinala 30 anos do genocídio de tutsis e hutus moderados

    04/04/2024 Duración: 06min

    A 7 de Abril de 1994 começava o genocídio no Ruanda. No espaço de 100 dias foram executadas 800 000 pessoas, tutsis e hutus moderados. O poder de Kigali, do chefe de Estado Paul Kagame, um tutsi, utiliza sempre esta data para reafirmar a sua verdade histórica. Porém são muitos os hutus moderados que pagaram também um preço elevado. Foi o caso de Innocent Niyosenga. Este ruandês, amputado dos dedos da mão direita, fugiu do seu país e vive há mais de uma década em Portugal.  Que memórias é que tem ainda? De que se lembra do tempo em que ficou lá, em que testemunhou o horror do genocídio?Lembro-me do sofrimento meu, do sofrimento dos outros. Mas também lembro-me... foi há 30 anos. Agora não podemos só ficar tristes porque temos que avançar. A vida tem que continuar, mas também devemos ter um olhar para trás. O que causou o genocídio? Como que agora as coisas estão? E agora podemos dizer que o genocídio está acabado...O senhor, depois de muitas peripécias, conseguiu fugir para outro país, depois para um outro paí

  • Cabo Delgado: População denuncia movimentação dos grupos terroristas

    03/04/2024 Duración: 09min

    A população do distrito de Macomia, no centro da província de Cabo Delgado, denunciou já no início deste mês de Abril a movimentação de grupos terroristas nas zonas de produção agrícola, criando medo na comunidade e precipitando mesmo a fuga de alguns camponeses. Carlos Almeida, coordenador da Helpo, fala num “clima de apreensão” acrescido pelo facto dos ataques recentes terem ocorrido a cerca de 80km da cidade de Pemba. A população do distrito de Macomia, no centro da província de Cabo Delgado, denunciou já no início deste mês de Abril a movimentação de grupos terroristas nas zonas de produção agrícola, criando medo na comunidade e precipitando mesmo a fuga de alguns camponeses.Depois de alguma aparente acalmia, o ano de 2024 chegou com uma nova onda de ataques na província de Cabo Delgado que há quase sete anos enfrenta uma insurgência armada.Carlos Almeida, coordenador de projectos em Moçambique da ong portuguesa Helpo desde 2010, fala num “clima de apreensão” acrescido pelo facto dos ataques recentes tere

  • Governo de Montenegro é "experiente", mas não pode falhar

    02/04/2024 Duración: 09min

    Ao final da tarde hoje, toma posse em Portugal o XXIV Governo Constitucional, com a sua composição ministerial a ser já conhecida. Em entrevista à RFI, António Costa Pinto, professor convidado no ISCTE, diz que se trata de um Governo pronto a negociar estando em minoria e que não pode falhar. O novo primeiro-ministro português, Luís Montenegro, terá a partir de hoje ao seu lado o ex-eurodeputado Paulo Rangel, como ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, ou Nuno Melo do CDS, que será ministro também de Estado e da Defesa, entre outras figuras de relevo que vão tentar assegurar a governação durante os próximos quatro anos, apesar de terem uma minoria na Assembleia da República.Com muitos quadros vindos do próprio PSD e caras já familiares dos portugueses por terem sido ministros, deputados ou autarcas, António Costa Pinto, investigador aposentado no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e professor convidado no ISCTE, diz que se trata de um Governo experiente."É um governo que tem um n

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